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sexta-feira, 16 de março de 2012

Dia-a-dia


Todos os dias, Pedro a via, seus olhos verdes e ágeis nunca se enganavam quando admiravam tamanha beleza. De longe ela era muito bonita, e de perto muito mais radiante, mas Pedro nunca teve coragem de se aproximar o bastante pra dizer o que sentia, pois o medo era predominante e o menino, com seus cabelos loiros, cacheados e curtos, nunca sabia o que dizer.
Mas Juliana considerava Pedro como cenário permanente da escola: sempre quieto e petrificado quando a via, ela ria do garoto, mas sentia muita pena por seus pais terem morrido quando ele ainda era criança e agora estava sob os cuidados dos tios, que por sinal, não eram muito agradáveis com Pedro, porque, vez ou outra, ele aparecia com um machucado ou um roxo.
"Pobre garoto"
Mas sempre que se perdia nesses pensamentos, ela procurava afastá-los e pensar em algo bom, para passar o tempo, como um livro. Ah sim, um livro. Ela estava lendo um bom livro e neste momento estava terminando-o quando escutou alguém se aproximar. Tirou os olhos dos livros e se virou. Lá estava...
Continua

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