Temo que esta é a última vez que minha pena toca o papel. Provavelmente a minha execução acontecerá amanhã e, pelo que tenho visto, não será nem um pouco rápida.
Tudo começou a mais ou menos 2 meses, quando cheguei à Romênia para explorar, em nome da Inglaterra, as infinitas utilidades das terras a leste da Transilvânia, pertencentes ao famoso infame Conde Vlad III. Não me deixei abalar pelas lendas de que ele vivia ha trezentos anos, nem da sua fama de empalador, que lhe rendera o simpatico título de Vlad Tsepesh, que significa "empalador".
Minha viajem havia se iniciado em Londres, quando quase me atrasei para pegar meu trem, que saia pontualmente as 8 horas de uma manhã fria de outono em 1853. Uma nova onda de tecnologia explodia em todos os cantos da cidade, e eu me maravilhava com os feitos de uma certa revolução, a meu ver, nas áreas do transporte, petroquímica, luxo, siderúrgica, e etc. melhorando cada vez mais. O trem partiu logo que eu embarquei, e após algum tempo, Londres se perdia ao horizonte distante. Ao cabo de alguns dias, cheguei a Bucharest e parti para as terras de Tirgoviste, encontrar meu futuro amigo (quem saberia?), o Conde.
Atravessamos uma terra belíssima, mas absolutamente selvagem, repleta de lobos tão ferozes que se atreviam mesmo a desafiar a nossa carruagem e seus gigantescos cavalos. O ocaso batia à torre do enorme castelo do conde, que ficava no meio de um vale cercado de montanhas, de modo que o lugar permanecia quase que constantemente imerso na escuridão. Minha carruagem parou e, mal desci, ela já bateu em retirada, rápida como os mais modernos automóveis que começavam a povoar as estradas de Londres. Ao bater dos portões, uma figura excêntrica me atendeu.
(continua)
Tudo começou a mais ou menos 2 meses, quando cheguei à Romênia para explorar, em nome da Inglaterra, as infinitas utilidades das terras a leste da Transilvânia, pertencentes ao famoso infame Conde Vlad III. Não me deixei abalar pelas lendas de que ele vivia ha trezentos anos, nem da sua fama de empalador, que lhe rendera o simpatico título de Vlad Tsepesh, que significa "empalador".
Minha viajem havia se iniciado em Londres, quando quase me atrasei para pegar meu trem, que saia pontualmente as 8 horas de uma manhã fria de outono em 1853. Uma nova onda de tecnologia explodia em todos os cantos da cidade, e eu me maravilhava com os feitos de uma certa revolução, a meu ver, nas áreas do transporte, petroquímica, luxo, siderúrgica, e etc. melhorando cada vez mais. O trem partiu logo que eu embarquei, e após algum tempo, Londres se perdia ao horizonte distante. Ao cabo de alguns dias, cheguei a Bucharest e parti para as terras de Tirgoviste, encontrar meu futuro amigo (quem saberia?), o Conde.
Atravessamos uma terra belíssima, mas absolutamente selvagem, repleta de lobos tão ferozes que se atreviam mesmo a desafiar a nossa carruagem e seus gigantescos cavalos. O ocaso batia à torre do enorme castelo do conde, que ficava no meio de um vale cercado de montanhas, de modo que o lugar permanecia quase que constantemente imerso na escuridão. Minha carruagem parou e, mal desci, ela já bateu em retirada, rápida como os mais modernos automóveis que começavam a povoar as estradas de Londres. Ao bater dos portões, uma figura excêntrica me atendeu.
(continua)


Participação Especial, Dinho, http://memoriasamnesico.blogspot.com.br/
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